Nos dias de hoje, o mercado de trabalho brasileiro está se tornando cada vez mais competitivo e acirrado e a discriminação de gênero e raça são condicionantes para a desigualdade no mercado de trabalho.
A taxa de participação da mulher no mercado de trabalho está crescendo, mas continua, muitas vezes, com um salário inferior ao do homem. Mesmo que a mulher exerça a mesma função do homem, ela ganhará menos. E se a pessoa for mulher e negra, ela ganhará ainda menos.
Apenas 40% das mulheres brasileiras trabalham com carteira assinada, enquanto esta proporção ficou em 50% para os homens. O número de mulheres desempregadas no país também é desanimador: um milhão de mulheres estão desempregadas para 779 mil homens na mesma situação.
Mesmo as que possuem nível superior ainda estão em situação desfavorável, com 60% do rendimento dos homens. A discrepância salarial entre os gêneros continua elevada mesmo quando elas possuem um grau de escolaridade maior.
Os negros também têm menos oportunidades no mercado. Mesmo quando tem nível superior, o negro tem mais dificuldade em conseguir um emprego do que uma pessoa branca teria. Quanto aos salários a desigualdade também é grande. Em Salvador, os negros ganham quase metade do que os não negros - em média R$ 575, enquanto os não negros recebem R$ 1.148,00. A tendência permanece mesmo entre os negros com curso superior, que recebem, em média, 20% menos que os não negros.
A desigualdade no mercado de trabalho no Brasil é uma conseqüência do preconceito racial e contra a mulher. A situação vem melhorando com o passar dos anos, mas continua crítica em todo o país. Umas das soluções para essa questão é acabar com o preconceito em todas as suas formas, para que todas as pessoas tenham direitos iguais.
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